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| Prédio da Universidade Luterana do Brasil/ ULBRA Canoas - Fotografia: Graziela Vicente |
A Fotografia de Arquitetura, por vezes, é tachada de “fria” por não permitir muitas reflexões diante dos assuntos apresentados por ela. Quando o objetivo é o de registrar alguma construção que carregue naturalmente o caráter histórico, é extremamente complicado desenvolver um estudo fotográfico interessante.
Os casarões barrocos de Minas Gerais e as famosas construções assinadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, por exemplo, tem significados históricos incrustrados e são, teoricamente, fáceis de registrar. No entanto, por serem fotografados frequentemente em viagens e passeios comuns, caíram na banalidade do olhar e pouco se destacam.
Na fotografia de arquitetura é preciso enxergar como um arquiteto, observando linhas, composições, simetrias e formas (e claro, como a luz se comporta diante disso) que se produz uma boa imagem.
Com todos os avanços técnicos da Fotografia Digital, as facilidades atraíram muita atenção para a fotografia de arquitetura. Antes, era pouco possível trabalhar em cima de distorções de lentes e dificuldades de exposição; hoje, softwares de imagem como o Adobe Photoshop apresentam funções que corrigem perspectivas e mesclam várias fotografias para corrigir exposições.
O diferencial da Fotografia de Arquitetura está nos ângulos utilizados, como por exemplo fotografar prédios de cima para baixo propondo uma nova perspectiva para o observador, buscar construções antigas próximas a prédios modernos sugere uma interseção do tempo na história.
